Exames

ENTEROBIUS VERMICULARIS


Material: FITA GOMADA EM LÂMINA
O Enterobius vermicularis é um parasito intestinal do homem, cuja sintomatologia principal é o aparecimento de prurido na região perianal, edema, hiperemia, hiperestesia e aumento da temperatura local eventualmente se acompanha de diminuição funcional e na dependência do local atingido pode passar sem que se perceba o processo. Exceto pelo prurido anal e por ocasiona episódios de diarreia a maioria das pessoas não sente nada. Infestações intensas podem causar vômitos, diarreia frequente inclusive com excesso de gordura nas fezes, prurido anal constante, insônia, irritabilidade, perda da peso chegando à desnutrição. Esta verminose é adquirida pela chegada dos ovos deste parasita ao aparelho digestivo através de mecanismos como: a deglutição junto com alimentos, poeira de casa, objetos, animais, roupas contaminados com ovos dos oxiúrus. Autoinfestação, no ato de coçar o ânus os ovos podem aderir aos dedos e então levados à boca. Após a deglutição dos ovos, no intestino as larvas se transformam em adultos, as fêmeas guardam os ovos fecundados e os machos morrem. As fêmeas migram para o cólon e reto, de noite elas saem pelo esfíncter anal e depositam ovos na região anal e perianal. Observa-se que, em comunidades fechadas, principalmente crianças em orfanatos ou creches, a prevalência da infecção é muito grande, atingindo a quase totalidade das pessoas.
Instruções: Coletar a amostra sempre pela manhã, antes do banho e antes de evacuar, com o auxílio de uma fita adesiva transparente. Não fazer uso de pomada, talco ou qualquer medicação tópica na região perianal. Não coletar a amostra com fita opaca ou muito larga. Aderir a fita adesiva transparente (tipo durex) ao fundo de um tubo de ensaio plástico descartável, fornecido pelo laboratório. A parte gomada (colante) deve ficar voltada para o lado externo do tubo. Deitar o paciente de costas, esticar as pregas da região perianal com uma das mãos e com a outra mão pressionar algumas vezes a região em torno do ânus (região perianal), com a parte colante da fita. Colar a fita com o material obtido, em apenas um lado da lâmina fornecida pelo laboratório, sem dobrar a fita e armazenada dentro do saco plástico.